quinta-feira, 30 de junho de 2016

Simplesmente, emocionante !!!!

Olá.

Entre vários canais que acompanho pelo YouTube, gosto muito do canal do Samuel Oscar (Drone da Montanha). Suas imagens são sensacionais, mostram sensibilidade e força ao mesmo tempo.

Mas hoje assisti a um novo vídeo dele e recomendo a todos que o assistam também. Para estimular você vou resumir o enredo.

Alguns amigos preparam uma cadeira de rodas especial para uma amiga e a levam em vários pontos das serras da região. Há takes na Pedra da Macela, no Parque Nacional do Itatiaia, entre outros pontos. Mas ver a amizade que os envolve e a alegria estampada nos rostos é simplesmente emocionante.

Assista e se emocione também.

Até a próxima
Waldir Barros


                  https://www.youtube.com/watch?v=nf-_JUxOD1c

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Trilhas e riscos

Olá.

Sempre me perguntam se eu já passei por algum risco nesses anos todos de trilhas e acampamentos. Os quê me conhecem sabem que sou muito cauteloso e sempre planejo com atenção cada expedição, avaliando os riscos que envolvem qualquer atividade ao ar livre.

Os riscos variam desde um simples tropeção numa pedra até ter a vida sob ameaça. Mas a maior curiosidade das pessoas é saber sobre riscos envolvendo encontro com animais. Minhas excursões ocorrem principalmente aqui na região mesmo, envolvendo portanto as Serras do Mar, da Mantiqueira e o Vale do Paraíba. Com predominância da Mata Atlântica, um bioma muito rico em espécies da nossa fauna, o maior predador é a onça parda...mas com essa eu nunca me deparei. O mais próximo que cheguei dela foi encontrar suas pegadas próximo a um curso d'agua numa trilha dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, em Cunha. Contarei isso em futura postagem.

Obviamente, já me deparei com serpentes, aranhas, lacraias e escorpiões em algumas poucas ocasiões e tive a oportunidade de fotografar alguns indivíduos. Mas nunca me vi em risco nessas ocasiões porque os avistei antes e pude apenas observá-los.

Mas há um animal com o qual já me deparei e tive muito medo, pois me senti como uma ameaça que poderia causar a sua reação, o quê seria fatal para mim e meus amigos. Trata-se de um enxame de abelhas. 

Há alguns anos, eu e e mais dois amigos caminhávamos pela Trilha da Pedra do Frade, na Serra da Bocaina e já no final do percurso nos deparamos com um enorme enxame de abelhas que cobria o tronco de uma árvore alguns metros a nossa frente, justamente por onde passaríamos. Eu estava na frente e quando parei senti meu coração disparar. Mantivemos a calma e com todos os nossos instintos focados naquele bolo de abelhas a apenas alguns metros a nossa frente, começamos a caminhar lentamente e de costas até que nos colocamos a uma distância segura. Viramos e aceleramos os passos, mas sem correr para não causar perturbação.
Um ataque naquele momento não nos deixaria a mínima chance de escapar com vida.

A maior parte dos meus companheiros de trekking já são bem experientes e sabem como se comportar na natureza. Caminhamos em silêncio, observando e quando conversamos é sempre em tom baixo. Caso  fosse um grupo com pouca experiência nessa atividade tão prazerosa, e que se desloca em algazarra, o resultado teria sido trágico.

Percorrer trilhas, seja qual for o grau de dificuldade, envolve atenção. Além disso, a contemplação faz parte da atividade. Ali, somos nós os intrusos. Devemos respeitar o ambiente.



Até a próxima
Waldir Barros      

sábado, 25 de junho de 2016

Logotipo - Mantiqueira Trekking

Olá.

Criei um logotipo para o MANTIQUEIRA TREKKING que será usado em futuras postagens, marca d'agua, camisetas e demais itens.

Até a próxima.
Waldir Barros




quinta-feira, 23 de junho de 2016

Parque Nacional da Bocaina - nova visita

Olá.

São José do Barreiro tem pontos interessantes para se visitar. Entre eles está o Parque Nacional da Bocaina, onde começa a Trilha do Ouro, que termina em Mambucaba. 

O Parque Nacional da Serra da Bocaina foi criado em 1971 com o objetivo de proteger as últimas áreas de Mata Atlântica e ecossistemas marinhos do litoral sul fluminense. 
Com 104 mil hectares, é a segunda maior Unidade de Conservação Federal de Mata Atlântica e abrange os municípios de Ubatuba, São José do Barreiro, Areias e Cunha (SP) e Paraty e Angra dos Reis (RJ). Faz parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e é um dos mais significativos remanescentes desse bioma.

O grande diferencial está em seu enorme gradiente altitudinal, que vai de áreas marinhas em Paraty até mais de 2.000m do Pico do Tira-Chapéu. A vegetação acompanha essa variante, envolvendo restingas e a exuberante Floresta Ombrófila (característica é a alta umidade) nas mais diversas formações conforme a faixa altimétrica, chegando até aos campos de altitude.

Além de seus atributos naturais, o Parque Nacional da Bocaina tem importante componente histórico-cultural. Suas redes de trilhas guardam sua pavimentação original da época do ouro e transmitem ao visitante os testemunhos da história da interiorização do país. 




                                               São José do Barreiro  -  Portal da cidade





                                                Início da estrada de acesso ao Parque




                          Subindo a serra, acima das nuvens, avistamos a Serra da Mantiqueira do outro lado do Vale do Paraíba.
                                 



                                Ao longe, os Picos dos Marins (esquerda) e Itaguaré (direita)




     


                                         
                                                  Portaria do Parque / Estacionamento




                          Ponte que cruza do Rio Mambucaba e marca o início da Trilha do Ouro



                                                                Vista da Trilha




 A perfeição da Natureza:  Tronco morto serve de substrato para o desenvolvimento de outras espécies, seguindo o ciclo natural da vida





                                              Trilha de acesso à Cachoeira Santo Izidro






               Cachoeira Santo Izidro  -  localizada a 1.400m acima do nível do mar, possui uma queda de água com aproximadamente 80m de altura e sua visualização só pode ser feita descendo até sua base, através de uma trilha.



                                                       Detalhes da exuberante natureza







Até a próxima
Waldir Barros

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Bastão de caminhada ajuda ?

Olá.


Bastão para caminhada é sempre útil e para os Escoteiros é um símbolo, pois é utilizado até mesmo em saudações. Mas sua utilidade vai muito além disso. O bastão do Escoteiro tem gancho na ponta e serve para diversas atividades, como formação de tripés por exemplo, entre outras finalidades.
   

Quando comecei a percorrer trilhas via outras pessoas utilizando bastão para a sua caminhada e ficava pensando se isso realmente ajudaria, considerando que seria um item a mais para carregar. Como "purista" não sou adepto de carregar muita coisa ao percorrer trilhas. Quando corro não gosto de carregar nada. Prefiro me concentrar no ritmo das passadas, na respiração e no percurso. 

Mas um dia resolvi experimentar um bastão e utilizei um cabo de vassoura mesmo. E não é que ajuda muito !!!

Claro que é melhor comprar um bom bastão, haja vista que eles são reguláveis, leves e permitem um excelente apoio, pois têm manoplas anatômicas e possuem alça que se prende ao pulso. Ajudam a transpor desníveis com mais facilidade, ajudando na estabilidade; percursos em planos inclinados sejam subidas ou descidas, ficam mais fáceis e ajudam na redução de impactos e no esforço muscular/articular; em casos de algum acidente, ajudam no suporte funcionando como terceiro apoio e até mesmo como tala em casos de necessária estabilização de algum membro; ao percorrer terrenos suspeitos, servem como instrumento de avaliação antes de pisar; servem ainda como forma de afastar pequenos animais e até como mastro para sinalização em casos de emergência; possuem ponteiras diferentes e adaptadas para diferentes tipos de terreno (areia, neve, pedras). Além de tudo, um bastão de caminhada é um investimento de valor acessível. 

Usar um bastão é intuitivo, porque você já irá segurá-lo de forma a manter seu braço em ângulo de 90º de forma natural. É realmente muito útil e recomendo.

Mas se você está começando agora e ainda não quer investir nisso, experimente um cabo de vassoura, um galho firme e mais reto possível e verá que os benefícios são muitos. Tenho certeza que depois dessa experiência você vai considerar essa possibilidade.







Até a próxima
Waldir Barros

terça-feira, 14 de junho de 2016

Conhecendo a Pedra da Macela

Olá.

Como eu já comentei, o Vale do Paraíba tem belas trilhas para se conhecer. Além delas, há trilhas e pontos culminantes interessantes pelas serras que formam o vale. Hoje vou comentar sobre a Pedra da Macela, localizada em Cunha, bem na crista da Serra do Mar e de onde se avista a bela Paraty, Angra dos Reis e toda a sua baía e a Ilha Grande.

Quem seguir pela BR-116 (Rodovia Presidente Dutra) deverá chegar até Guaratinguetá. Na saída da BR encontrará placas indicando o acesso à SP-171 (Rodovia Paulo Virgínio). Siga por ela até a cidade de Cunha, cerca de 50 Km à frente. A cidade é pequena, aconchegante e oferece boas opções de hospedagem na área urbana. Porém, caso você opte por um bate e volta, não entre na cidade e siga pela rodovia no sentido Paraty. Siga até o Km 65...mas siga com calma e vá aproveitando a paisagem.

No Km 65 você encontrará o acesso ao bairro da Grama à esquerda (cuidado...o acesso fica próximo a uma curva e requer atenção, mesmo sendo um local tranquilo). É uma estrada de terra, ladeada por pequenas propriedades, com alguns pontos ruins, mas é possível seguir de carro pelos seus 6 km (mesmo pra um Pálio 1.0 como o meu). No final, você encontrará uma cerca que impede a passagem de veículos, mas há boa área gramada para estacionar. Desse ponto já se vê a torre de celular localizada no final da trilha, morro acima, mas não desanime; a melhor parte ainda está por vir.

Além do acesso à Pedra da Macela, há também o acesso à Trilha dos Sete Degraus que leva até Paraty. Mas voltemos ao ponto principal desta postagem. 
Há uma placa de Furnas indicando o caminho e determinando as proibições. A subida tem 3 km bastante íngremes, porém pavimentada e a cada curva acima, uma paisagem a se apreciar. E já que não dá mesmo para subir rápido, vá curtindo o visual. 

No final da trilha já se tem um visual maravilhoso da baía de Angra à direita e das colinas de Cunha à esquerda. Chegando ao portão da estação da torre, há uma pequena trilha à direita desta, que contorna o alambrado e de onde se acessa o ponto de observação mais interessante. Dali, toda a baía de Angra e Paraty se estendem à sua frente, além das formações rochosas.

O nome Pedra da Macela é em função das flores dessa planta que tomam conta de toda a formação. Nesse ponto é possível montar barracas, mas há poucos pontos protegidos do vento que pode ser forte. Em função das torres, não é possível acender fogueira, mas é permitido usar fogareiros, obviamente com a devida atenção. Sente-se e curta o visual, enquanto descansa.  Caso se decida por acampar, à noite poderá curtir o visual das cidades iluminadas e o nascer do sol na manhã seguinte. Um espetáculo. 

                                                  Paisagem da estrada Paulo Virgínio

                                                       Pontos que valem a pena a parada


                                                 Detalhes que fazem toda a diferença



                                    Durante a subida, pequenos acessos convidam a observar aves


                                               Subida íngreme, mas bem pavimentada




                                          A bela Paraty avistada do alto da Pedra da Macela



                                                                   Baía de Angra


                                                              Colinas de Cunha
                                             Torre de celular avistada do início da subida


                                                                           Paraty










                                             Flor da Macela, que empresta o nome à Pedra
   


Na estrada de terra, encontra-se o acesso à Cervejaria Wolkenburg (castelo nas Nuvens, em alemão). Mas deixe para visitar na volta e....lembre-se...se você está dirigindo, conheça o local e suas paisagens, mas não beba. Compre e aprecie em casa.


Até a próxima
Waldir Barros